30/10/2009

Sou, mas quem não é?


O brasileiro é assim...

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Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.


PMs flagrados saqueando caminhão de bebida na Zona Norte.  Globo Online.
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Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.
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Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.
Momento da prisão em flagrante, com suspeito já algemado. Segundo o Ibama, ele tentava subornar coordenador de fiscalização. (Foto: Ibama/Divulgação)
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Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura.
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Fala no celular enquanto dirige.
A distração do motorista, por causa do celular, é responsável por 80% dos acidentes. Assista ao vídeo
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Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.
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Para em filas duplas, triplas em frente às escolas.
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Viola a lei do silêncio.
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Dirige após consumir bebida alcoólica.
Procurador é preso por dirigir embriagado
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Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.
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Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.
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Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.
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Faz gato de luz, de água e de tv a cabo.
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Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.
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Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto.
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Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.
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Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20.
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Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.
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Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.
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Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.
Equipamento da polícia descobre adulteração de velocímetro
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Compra produtos piratas com a plena consciência de que são piratas.
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Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.
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Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.
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Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.
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Freqüenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.
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Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis…. como se isso não fosse roubo.
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Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.
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Falsifica tudo, tudo mesmo.. só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado…
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Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem…
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Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.
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E quer que os políticos sejam honestos?
Escandaliza-se com a farra das passagens aéreas?
Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo… ou não?
Brasileiro reclama de quê, afinal?


Ou vai dizer que você nunca fez nada dessa lista? Heim?


Enviado por: Ney B.

20/10/2009

Violência física ou psicológica - Bullying


Enviado por: Anjocaco


Bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.
Caracterização do bullying
No uso coloquial entre falantes de língua inglesa, bullying é frequentemente usado para descrever uma forma de assédio interpretado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais fraco. O cientista sueco - mas que trabalhou por muito tempo em Bergen (Noruega) - Dan Olweus define bullying em três termos essenciais:
  • o comportamento é agressivo e negativo;
  • o comportamento é executado repetidamente;
  • o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
O bullying divide-se em duas categorias:
  1. bullying direto;
  2. bullying indireto, também conhecido como agressão social
O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos.
A agressão social ou bullying indireto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido através de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:
  • espalhar comentários;
  • recusa em se socializar com a vítima
  • intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima
  • criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).
O bullying pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é tipicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima.


Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima, que parece estar a mais intimidada para oferecer alguma resistência.


Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência. Os atos de bullying configuram atos ilícitos, não porque não estão autorizados pelo nosso ordenamento jurídico mas por desrespeitarem princípios constitucionais (ex: dignidade da pessoa humana) e o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar.


A responsabilidade pela prática de atos de bullying pode se enquadrar também no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram nesse contexto.
Características dos bullies
Pesquisas indicam que adultos agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido sugerido que um déficit em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso sobre subordinados podem ser fatores de risco em particular. Estudos adicionais têm mostrado que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do bullying, ao contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies sofram de qualquer déficit de auto-estima. Outros pesquisadores também identificaram a rapidez em se enraivecer e usar a força, em acréscimo a comportamentos agressivos, o ato de encarar as ações de outros como hostis, a preocupação com a auto-imagem e o empenho em ações obsessivas ou rígidas. É freqüentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância:
"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do bullying durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta."
O bullying não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o bullying frequentemente funciona através de abuso psicológico ou verbal.
Tipos de bullying
Os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros. Abaixo, alguns exemplos das técnicas de bullying:
  • Insultar a vítima; acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada.
  • Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.
  • Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os
  • Espalhar rumores negativos sobre a vítima.
  • Depreciar a vítima sem qualquer motivo.
  • Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando a vítima para seguir as ordens.
  • Colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelo bully.
  • Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência.
  • Isolamento social da vítima.
  • Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas sobre a vítima em sites de relacionamento, de publicação de fotos etc).
  • Chantagem.
  • Expressões ameaçadoras.
  • Grafitagem depreciativa.
  • Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com freqüência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita").
Locais de bullying
O bullying pode acontecer em qualquer contexto no qual seres humanos interajam, tais como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho.
Escolas
Em escolas, o bullying geralmente ocorre em áreas com supervisão adulta mínima ou inexistente. Ele pode acontecer em praticamente qualquer parte, dentro ou fora do prédio da escola. Um caso extremo de bullying no pátio da escola foi o de um aluno do oitavo ano chamado Curtis Taylor, numa escola secundária em Iowa, Estados Unidos, que foi vítima de bullying contínuo por três anos, o que incluía alcunhas jocosas, ser espancado num vestiário, ter a camisa suja com leite achocolatado e os pertences vandalizados. Tudo isso acabou por o levar ao suicídio em 21 de Março de 1993. Alguns especialistas em "bullies" denominaram essa reação extrema de "bullycídio". Os que sofrem o bullying acabam desenvolvendo problemas psíquicos muitas vezes irreversíveis, que podem até levar a atitudes extremas como a que ocorreu com Jeremy Wade Delle. Jeremy se matou em 8 de janeiro de 1991, aos 15 anos de idade, numa escola na cidade de Dallas, Texas, EUA, dentro da sala de aula e em frente de 30 colegas e da professora de inglês, como forma de protesto pelos atos de perseguição que sofria constantemente. Esta história inspirou uma música (Jeremy) interpretada por Eddie Vedder, vocalista da banda estadunidense Pearl Jam. Nos anos 1990, os Estados Unidos viveram uma epidemia de tiroteios em escolas (dos quais o mais notório foi o massacre de Columbine). Muitas das crianças por trás destes tiroteios afirmavam serem vítimas de bullies e que somente haviam recorrido à violência depois que a administração da escola havia falhado repetidamente em intervir. Em muitos destes casos, as vítimas dos atiradores processaram tanto as famílias dos atiradores quanto as escolas. Como resultado destas tendências, escolas em muitos países passaram a desencorajar fortemente a prática do bullying, com programas projetados para promover a cooperação entre os estudantes, bem como o treinamento de alunos como moderadores para intervir na resolução de disputas, configurando uma forma de suporte por parte dos pares. Dado que a cobertura da mídia tem exposto o quão disseminada é a práctica do bullying, os júris estão agora mais inclinados do que nunca a simpatizar com as vítimas. Em anos recentes, muitas vítimas têm movido ações judiciais diretamente contra os agressores por "imposição intencional de sofrimento emocional", e incluindo suas escolas como acusadas, sob o princípio da responsabilidade conjunta.


Vítimas norte-americanas e suas famílias têm outros recursos legais, tais como processar uma escola ou professor por falta de supervisão adequada, violação dos direitos civis, discriminação racial ou de gênero ou assédio moral. O bullying nas escolas (ou em outras instituições superiores de ensino) pode também assumir, por exemplo, a forma de avaliações abaixo da média, não retorno das tarefas escolares, segregação de estudantes competentes por professores incompetentes ou não-atuantes, para proteger a reputação de uma instituição de ensino. Isto é feito para que seus programas e códigos internos de conduta nunca sejam questionados, e que os pais (que geralmente pagam as taxas), sejam levados a acreditar que seus filhos são incapazes de lidar com o curso. Tipicamente, estas atitudes servem para criar a política não-escrita de "se você é estúpido, não merece ter respostas; se você não é bom, nós não te queremos aqui". Freqüentemente, tais instituições (geralmente em países asiáticos) operam um programa de franquia com instituições estrangeiras (quase sempre ocidentais), com uma cláusula de que os parceiros estrangeiros não opinam quanto a avaliação local ou códigos de conduta do pessoal no local contratante. Isto serve para criar uma classe de tolos educados, pessoas com títulos acadêmicos que não aprenderam a adaptar-se a situações e a criar soluções fazendo as perguntas certas e resolvendo problemas.
Local de trabalho
O bullying em locais de trabalho (algumas vezes chamado de "Bullying Adulto") é descrito pelo Congresso Sindical do Reino Unido como:
"Um problema sério que muito frequentemente as pessoas pensam que seja apenas um problema ocasional entre indivíduos. Mas o bullying é mais do que um ataque ocasional de raiva ou briga. É uma intimidação regular e persistente que solapa a integridade e confiança da vítima do bully. E é freqüentemente aceita ou mesmo encorajada como parte da cultura da organização".
Vizinhança
Entre vizinhos, o bullying normalmente toma a forma de intimidação por comportamento inconveniente, tais como barulho excessivo para perturbar o sono e os padrões de vida normais ou fazer queixa às autoridades (tais como a polícia) por incidentes menores ou forjados. O propósito desta forma de comportamento é fazer com que a vítima fique tão desconfortável que acabe por se mudar da propriedade. Nem todo comportamento inconveniente pode ser caracterizado como bullying: a falta de sensibilidade pode ser uma explicação.
Política
O bullying entre países ocorre quando um país decide impôr sua vontade a outro. Isto é feito normalmente com o uso de força militar, a ameaça de que ajuda e doações não serão entregues a um país menor ou não permitir que o país menor se associe a uma organização de comércio.
Militar
Em 2000 o Ministério da Defesa (MOD) do Reino Unido definiu o bullying como : "...o uso de força física ou abuso de autoridade para intimidar ou vitimizar outros, ou para infligir castigos ilícitos". Todavia, é afirmado que o bullying militar ainda está protegido contra investigações abertas. O caso das Deepcut Barracks, no Reino Unido, é um exemplo do governo se recusar a conduzir um inquérito público completo quanto a uma possível prática de bullying militar. Alguns argumentam que tal comportamento deveria ser permitido por causa de um consenso acadêmico generalizado de que os soldados são diferentes dos outros postos. Dos soldados se espera que estejam preparados para arriscarem suas vidas, e alguns acreditam que o seu treinamento deveria desenvolver o espirito de corpo para aceitar isto. Em alguns países, rituais humilhantes entre os recrutas têm sido tolerados e mesmo exaltados como um "rito de passagem" que constrói o caráter e a resistência; enquanto em outros, o bullying sistemático dos postos inferiores, jovens ou recrutas mais fracos pode na verdade ser encorajado pela política militar, seja tacitamente ou abertamente. Também, as forças armadas russas geralmente fazem com que candidatos mais velhos ou mais experientes abusem - com socos e pontapés - dos soldados mais fracos e menos experientes.
Alcunhas ou apelidos (dar nomes)
Normalmente, uma alcunha (apelido) é dada a alguém por um amigo, devido a uma característica única dele. Em alguns casos, a concessão é feita por uma característica que a vítima não quer que seja chamada, tal como uma verruga ou forma obscura em alguma parte do corpo. Em casos extremos, professores podem ajudar a popularizá-la, mas isto é geralmente percebido como inofensivo ou o golpe é sutil demais para ser reconhecido. Há uma discussão sobre se é pior que a vítima conheça ou não o nome pelo qual é chamada. Todavia, uma alcunha pode por vezes tornar-se tão embaraçosa que a vítima terá de se mudar (de escola, de residência ou de ambos).
Referências
  1. O que é Bullying? em bullying.com.br
  2. Student Reports of Bullying, Resultados do 2001 School Crime Supplement to the National Crime Victimization Survey, US National Center for Education Statistics
  3. CALHAU, Lélio Braga. Bullying: o que você precisa saber. RJ, Impetus, 2009, p. 21-36.
  4. The Harassed Worker, Brodsky, C. (1976), D.C. Heath and Company, Lexington, Massachusetts.
  5. Petty tyranny in organizations , Ashforth, Blake, Human Relations, Vol. 47, No. 7, 755-778 (1994)
  6. Bullying and emotional abuse in the workplace. International perspectives in research and practice, Einarsen, S., Hoel, H., Zapf, D., & Cooper, C. L. (Eds.)(2003), Taylor & Francis, London.
  7. Bullies and their victims: Understanding a pervasive problem in the schools, Batsche, G. M., & Knoff, H. M. (1994) School PSYCHOLOGY REVIEW, 23 (2), 165-174. EJ 490 574.
  8. Areas of Expert Agreement on Identification of School Bullies and Victims, Hazler, R. J., Carney, J. V., Green, S., Powell, R., & Jolly, L. S. (1997). School Psychology International, 18, 3-12.
  9. Anti-Bullying Center Trinity College, Dublin.
  10. NOVA ESCOLA - REPORTAGEM - Bullying: é preciso levar a sério ao primeiro sinal
  11. Bullied at work? Don't suffer in silence in Trades Union Congress - TUC.
  12. The Values and Standards of the British Army – A Guide to Soldiers, Ministry of Defence, GB, Março de 2000, parágrafo 23.
  13. Social Psychology of the Individual Soldier, Jean M. Callaghan e Franz Kernic, 2003, Armed Forces and International Security: Global Trends and Issues, Lit Verlag, Munster
  14. Military bullying a global problem, BBC, GB, segunda-feira, 28 de novembro de 2005.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Deputados e representantes do Ministério Público Federal e Estadual são impedidos de sair do Conjunto Muribeca

Muribeca - Jaboatão dos Guararapes - PE

Uma audiência pública que tinha por objetivo buscar soluções para os problemas de habitação enfrentados pelos moradores do Conjunto Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), terminou em protesto na noite dessa segunda-feira (19). Munida de pneus e pedaços de paus, a população da área ateou fogo na rua e interditou a única via de acesso e saída do Conjunto Muribeca.

A atitude fez com que pelo menos três deputados estaduais Terezinha Nunes (PSDB), Pedro Eurico (PSDB) e Eduardo Porto (PTdoB), além de representantes do Ministério Público Federal (MPF) e de Pernambuco (MPPE), do governo do Estado e da prefeitura de Jaboatão dos Guararapes que participavam da audiência ficassem presos na Muribeca, sem poder sair do local, por aproximadamente uma hora.

Apenas após a chegada de policiais militares do Batalhão de Choque (BPChoque) e de soldados do Corpo de Bombeiros, a via foi liberada e os políticos e representantes de entidades que estavam presentes na audiência pública puderam sair de Muribeca. Não houve agressão ou qualquer tipo de ameaça às autoridades presentes.

Vários blocos do Conjunto Muribeca estão interditados devido ao alto risco de desabamento. Em muitos casos, os moradores tiveram que sair às pressas, deixando móveis e lembranças de uma vida. “A culpa desse protesto e de tudo que está acontecendo com essas famílias que tiveram de desocupar os apartamentos é da Caixa Econômica Federal. Ela é a responsável pelo reparos nos blocos. Entretanto, foi a única que não enviou representantes para essa reunião. Viemos aqui para tentar buscar alternativas para esses moradores e acaba acontecendo uma coisa dessas”, afirmou o deputado Pedro Eurico. O deputado federal Inocêncio Oliveira também esteve presente à reunião, realizada em um colégio estadual, mas deixou o local antes do protesto dos manifestantes.

Os moradores da área reclamam da falta de apoio por parte das autoridades. Tiveram que sair às pressas de casa e contam que não estão recebendo, por exemplo, auxílio-moradia. Também alegam que não foi dado um prazo para recuperação dos blocos, o que vem aumentando a revolta dos moradores.

Fonte: Jornal do Commercio

Publicado em 20.10.2009, às 07h59

Polêmica, Olinda cobra tributo no Recife

Sete mil imóveis no Centro do Recife estão recebendo cartas de cobrança de foro pela Prefeitura de Olinda, que espera arrecadar R$ 1,5 milhão dos recifenses com a medida. A fatura já foi imposta no passado, mas está sendo retomada este mês depois de oito anos suspensa devido a uma briga judicial. O polêmico foro cobrado por Olinda a recifenses é uma história que data do Brasil Colônia. Mas, apesar da controvérsia remontar ao longínquo ano de 1537, a primeira vez em que se falou na cobrança foi em 1996. Em seguida vieram os protestos e uma longa briga na Justiça.

Cada boleto é acompanhado de um folder ilustrado com a história do chamado Foral de Olinda, documento de doação de terras do primeiro donatário da Capitania de Pernambuco, Duarte Coelho (leia mais no quadro ao lado). Além disso, a carta enviada pela Prefeitura aos proprietários de imóveis do Recife cita trechos do processo que corre no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF/5ª) e da decisão da quarta turma do TRF/5ª, de junho de 2006, favorável a Olinda quanto ao foro.

“É uma retomada da cobrança. É um direito de Olinda, que não pode abrir mão dele. Olinda tem problemas de cidade grande, com receitas de cidade pequena”, afirma o secretário da Fazenda e Administração de Olinda, João Alberto Costa de Faria.

Os boletos carregados de cifras e justificativas sobre a história têm vencimento no dia 30 deste mês. Foram impressos no dia 28 passado. E ainda cobram dos recifenses débitos de quando Olinda tentou pela primeira vez cobrar o foro, entre 1996 e 2001. Na carta endereçada à comerciante Maria Fernanda Costa, proprietária de um prédio na Rua da Praia, no Bairro de Santo Antônio, consta um débito de R$ 22.015,03, justamente daquela época. A carta já chega com outra fatura, a deste ano: R$ 1.642,04.

“Seu imóvel está inscrito no Cadastro Patrimonial de Olinda, obrigando-se, assim, a pagamento de foro de conformidade (sic) com a legislação em vigor”, avisa o texto da carta, que foi entregue a Maria Fernanda na última quinta-feira. “Vou falar com meu advogado para ver o que fazer. Não tem sentido cobrar uma coisa de 500 anos atrás agora”, reclama ela.

Chefe do departamento do Foral de Olinda, o auditor Carlos Sócrates de Siqueira argumenta que o foro é um direito antigo, mas um ato jurídico perfeito – ou seja, data de séculos atrás, mas vale do mesmo jeito. “Por causa dos questionamentos, em 2001 a Prefeitura suspendeu a cobrança. Com o parecer favorável da Justiça, reestruturamos tudo e estamos retomando.”

PASSIVO - O auditor reconhece que as reclamações e os pedidos de esclarecimento são elevados. Mas uma das principais orientações da Secretaria da Fazenda e Administração aos contribuintes do foro, diz, é requerer a prescrição dos débitos de 2001. “Quem solicitar isso consegue automaticamente a prescrição. Tecnicamente, se trata de um direito potencial. Você tem o direito, mas ele só vale para quem entrar com o pedido.”

Giovanni Sandes e Maria Eduarda Costa

Fonte: Jornal do Commercio

15/10/2009

Tire suas dúvidas sobre doação de sangue

Enviado por: Anjocaco

Tire suas dúvidas sobre doação de sangue conferindo as resposta às perguntas mais frequente sobre o assunto.

As doações podem ser feitas nas unidades hemoterápicas do Hemope e nos postos móveis de doação, cuja agenda é publicada periodicamente.


Além do hemocentro do Recife, o Hemope, através das Gerências Regionais de Saúde – Geres, conta com nove unidades hemoterápicas espalhadas por todo o Estado de Pernambuco, que atendem à demanda de sangue de suas respectivas regiões. São elas:

SEDE: Rua Joaquim Nabuco, 171 Graças - Recife - PE
Para agendar sua doação, ligue 0800-811535.

Unidades no interior do Estado

III Região de Saúde – Hemocentro Regional Palmares
Endereço: Rua Coronel Pedro Paranhos, 270 – Centro – Palmares/PE
CEP: 55.540-000
Telefone/Fax: (81) 3182.1172
Horário: 8h às 12h.

IV Região de Saúde – Hemocentro Regional Caruaru
Endereço: Avenida Oswaldo Cruz, S/N – Maurício de Nassau – Caruaru/PE
CEP: 55.012-040
Telefone/Fax: (81) 3719.9565
Horário: 7h30 às 12h e 13h30 às 17h

V Região de Saúde – Hemocentro Regional Garanhuns
Endereço: Rua Gonçalves Maia, S/N – Heliópolis – Garanhuns/PE
CEP: 55.296-270
Telefone/Fax: (87) 3761.8520
Horário: 13h30 às 17h30

VI Região de Saúde – Núcleo de Hemoterapia Regional Arcoverde
Endereço: Avenida Joaquim Nabuco, S/N – São Cristóvão – Arcoverde/PE
CEP: 56.500-000
Telefone/Fax: (87) 3821.8550
Horário: 9h30 às 12h

VII Região de Saúde – Núcleo de Hemoterapia Regional Salgueiro
Endereço: Rua Joaquim Gondim, 65 – Santo Antônio – Salgueiro/PE
CEP: 56.000-000
Telefone/Fax: (87) 3871.8569
Horário: 8h às 11h30.

VIII Região de Saúde – Hemocentro Regional Petrolina
Endereço: Rua Pacífico da Luz, S/N – Centro – Petrolina/PE
CEP: 56.304-010
Telefone/Fax: (87) 3866.6601
Horário: 07h30 às 12h

IX Região de Saúde – Hemocentro Regional Ouricuri
Endereço: Rua Ulisses Guimarães, S/N – Centro – Ouricuri/PE
CEP: 56.200-000
Telefone/Fax: (87) 3874.4890
Horário: 9h às 11h30.

X Região de Saúde – Hemocentro Regional Serra Talhada
Endereço: Rua Joaquim Godoy, S/N – Centro – Serra Talhada/PE
CEP: 56.912-450
Telefone/Fax: (87) 3831.9320
Horário: 08h às 12h
Dúvidas sobre doação de sangue

1. Qual é a quantidade de sangue coletada em cada doação?
Em cada doação, são coletados aproximadamente 450 ml de sangue.

2. A quantidade de sangue coletada a cada doação vai afetar minha saúde?
Não, porque na doação de sangue se retira menos do que 10% do volume sanguíneo total de um adulto.

3. Quanto tempo demora para que meu organismo reponha a quantidade de sangue coletada na doação?
O plasma é reposto em algumas horas, as plaquetas se restabelecem em alguns dias, e as hemácias demoram algum meses. Por esse motivo, a doação de sangue só pode ser realizada a cada 90 dias para os homens e 120 dias para as mulheres.

4. Se eu doar sangue uma vez, sou obrigado a doar de novo?
Não. A doação de sangue é um ato altruísta e voluntário que depende da iniciativa de cada cidadão, e o retorno é o entendimento de que só nós somos a única fonte desse produto.

5. É necessário estar em jejum para doar?
Não. É importante que o doador se alimente normalmente, evitando ingerir alimentos gordurosos no dia da doação. Após o almoço, é necessário esperar cerca de duas horas para efetuar a doação de sangue.

6. Corro algum risco de contaminação doando sangue?
Não. Todo o material utilizado é estéril, de uso único e descartável.

7. Posso apresentar alguma reação doando sangue?
Raramente acontece e, na maioria das vezes, está relacionada com a ansiedade. Caso haja alguma reação, no local da coleta de sangue há sempre uma equipe preparada para atender a qualquer intercorrência.

8. Durante o período menstrual, a mulher pode doar sangue?
Sim, não há nenhum risco para a saúde da mulher na doação de sangue.

Critérios para Doação

1. Identificação: É obrigatório a apresentação de um documento oficial do Brasil, com foto.


2. Idade: O doador deve ter, no mínimo, 18 anos completos e, no máximo, 65 anos, 11 meses e 29 dias.

3. Peso: O doador deve pesar no mínimo 50 kg.

4. Pulso: Características normais, com freqüência entre 60 e 100 bpm.

5. Menstruação: Não contra-indica a doação.

6. Freqüência e intervalo entre as doações: Máximo de 04 doações ao ano para o homem e 03 para a mulher.

7. Alimentação: O doador deve fazer uma refeição leve antes da doação. Não pode doar quem estiver em jejum prolongado (mais de 12 horas).

8. Saúde: É importante que o doador esteja se sentindo bem e que não esteja doente.

9. Atividades: O candidato que for piloto de avião ou helicóptero, motorista de carretas ou ônibus, trabalhar em andaimes ou praticar pára-quedismo ou mergulho e não puder interromper, por pelo menos 12 horas, as suas atividades, não pode doar sangue.

Qualquer critério para a doação pode ser alterado pelo médico, a quem cabe, de acordo com a situação, a autorização final.
9. É realizado algum exame no sangue doado?
Sim. Tipagem sanguínea, sorologia para hepatites B e C, doença de chagas, sífilis, HIV (vírus da Aids) e HTLV.

Etapas da Doação
1. Recepção e registro: O doador é cadastrado no Hemope , informando dados importantes para sua identificação.




2. Triagem clínica: O doador é orientado a se dirigir a um local onde são aferidos os sinais vitais (pulso, pressão e temperatura), conferidos peso e altura e realizado teste de anemia (quantidade de hemoglobina). Com base nos resultados, o médico avaliará, durante uma entrevista, se o candidato tem condições de efetuar a doação sem que ela lhe traga algum prejuízo ou problemas ao receptor. Se o doador não tiver condições para doar, o médico irá lhe explicar o motivo da inaptidão e se esta situação é temporária ou definitiva. Se o doador estiver apto para doar, assinará um termo de consentimento e será encaminhado para a sala de coleta, após fazer um lanche.


3. Coleta do sangue: É realizada por profissionais de saúde treinados, e o material utilizado é de uso único, estéril e descartável. A cada doação, é coletada uma bolsa de sangue de aproximadamente 450 ml. Ao final da doação, é obrigatória a oferta de um lanche e a hidratação oral adequada ao doador.


4. Fracionamento do sangue: Os componentes do sangue são separados - glóbulos vermelhos, plasma e plaquetas. Esse processo permite que dois ou mais pacientes sejam atendidos com uma única doação, recebendo apenas o componente sanguíneo necessário ao seu tratamento.


5. Exames laboratoriais: Ao mesmo tempo, o sangue doado é testado no laboratório do Hemope, para identificar possíveis portadores de sífilis, doença de chagas, hepatites B e C, Aids e HTLV I e II, além da classificação sanguínea e do fator Rh.


6. Liberação do sangue: O sangue só é liberado quando todos os exames sorológicos estão negativos. Quando algum teste dá alterado, é enviada correspondência para a residência do doador, solicitando o seu comparecimento ao Hemope para receber orientação médica e coletar nova amostra de sangue. Resultados reagentes nos testes podem ocorrer por vários motivos, não significando, necessariamente, que exista alguma doença.
10. Eu sou comunicado se algum exame der alterado?
Sim. Se algum exame der alterado, é enviada correspondência para a residência do doador solicitando o seu comparecimento para receber orientação médica e coletar nova amostra de sangue. É importante que o doador não deixe de vir ao Hemope para que possam ser esclarecidas as dúvidas. Resultados reagentes nos testes sorológicos podem ocorrer por vários motivos, não significando, necessariamente, que exista alguma doença.


11. É possível doar sangue fazendo uso de medicamentos?
Depende do tipo da medicação. No dia da doação, durante a entrevista médica, é realizada essa avaliação.

12. Quais os cuidados que devo ter após a doação?
O doador deve alimentar-se bem, ingerir bastante líquido e evitar bebidas alcoólicas, fumar nas primeiras duas horas e esforço físico no dia da doação.

13. O que é feito com o sangue doado?
O sangue é separado em vários componentes, como concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas e plasma fresco, e, após a realização dos testes laboratoriais, é enviado aos hospitais para ser usado em pacientes que estão com sangramentos, em tratamento quimioterápico, para cirurgias, etc.
Fonte: Hemope

14/10/2009

O que ninguém conta pra gente!

Coisas que ninguém conta pra gente!
  • Serviço 102 (Informações)
Quando você precisar do serviço 102, que custa R$ 2,05.
Lembre-se que agora existe o concorrente que cobra apenas R$ 0,29 por informação fone 0300-789-5900.
Para informações da lista telefonica, use o nº 102030 que é gratuito, enquanto que o 102 e 144 são pagos e caros.
  • Correios
Se você tem por hábito utilizar os Correios, para enviar correspondência, observe que se enviar algo de pessoa física para pessoa física, num envelope leve, ou seja, que contenha duas folhas mais ou menos, para qualquer lugar/ Estado, e bem abaixo do local onde coloca o CEP escrever a frase 'Carta Social' , você pagará somente R$0,01 por ela.
Isso está nas Normas afixadas nas agências dos correios, mas é claro que não está escrito em letras graúdas e nem facilmente visível.
O preço que se paga pela mesma carta, caso não se escreva 'Carta Social', conforme explicado acima custará em torno de R $0,27 (o grama).
Agora imaginem no Brasil inteiro, quantas pessoas desconhecem este fato e pagam valores indevidos por uma carta pessoal diariamente?
  • Telefone Fixo para Celular
Se você ligar de um telefone fixo da sua casa para um telefone celular, será cobrada sempre uma taxa a mais do que uma ligação normal, ou seja, de celular para celular. Mas se acrescentar um número a mais, durante a discagem, lhe será cobrada apenas a tarifa local normal..
Resumindo:
Ao ligar para um celular sempre repita o ultimo dígito do número.Exemplos:9XXX - 2522 + 2 / 9X7X - 1345 + 5
Atenção:
O número a ser acrescido deverá ser sempre o último número do telefone celular chamado!
  • Serviços bancários pela InternetPara quem acessa o Home Banking de casa.
Vale a pena ler e se prevenir. Quando for fazer uso dos serviços bancários pela internet, siga as 3 dicas abaixo para verificar a autenticidade do site:
1 - Minimize a página. Se o teclado virtual for minimizado também, está correto.
Se ele permanecer na tela sem minimizar, é pirata!
Não tecle nada.
2 - Sempre que entrar no site do banco, digite sua senha errada na primeira vez .
Se aparecer uma mensagem de erro significa que o site é realmente do banco, porque o sistema tem como checar a senha digitada.
Mas se digitar a senha errada e não acusar erro é mau sinal.
Sites piratas não têm como conferir a informação, o objetivo é apenas capturar a senha.
3 - Sempre que entrar no site do banco, verifique se no rodapé da página aparece o ícone de um cadeado;
Além disso clique 2 vezes sobre esse ícone; uma pequena janela com informações sobre a autenticidade do site deve aparecer.
Em alguns sites piratas o cadeado pode até aparecer, mas será apenas uma imagem e ao clicar 2 vezes sobre ele, nada irá acontecer.
Os 3 pequenos procedimentos acima são simples, mas garantirão que você jamais seja vítima de fraude virtual.
Enviado por: Anjocaco

13/10/2009

Denúncia de descaso com a educação pública

Na cidade de Barreiros, no interior do estado, o retrato do abandono das escolas da região. As instalações são precárias, não há energia e quando há merenda, ela está com a data de validade vencida.



JH: Hoje não teve merenda?
"Não", afirma Márcio Tiano da Silva, 9 anos.

JH: O que é que acontece quando não tem merenda na escola?
"Fica tudo com fome. Fica triste", diz Miriam Maria da Silva, 11 anos.

Na pequena escola, em Barreiros, Zona da Mata de Pernambuco, as crianças perderam o que muitas vezes é a principal refeição do dia.

"Quando não tem almoço vai tudo embora pra casa mais cedo", conta Rubens Sales, 7 anos.

No armário de prateleiras enferrujadas, a quantidade de alimentos é pequena.
Quando não falta comida, os estudantes são obrigados a conviver com o perigo. O fogão fica dentro da sala de aula, pertinho das cadeiras das crianças.

"Se acontecer um vazamento no botijão e se vier a explodir, como é que vai ficar a situação dessas crianças aqui?", comenta Ananias silva, conselheiro tutelar de Barreiros-PE.

No telhado, mais problemas: morcegos fazem barulho e sujeira. Dentro da sala de aula uma contradição: quem procurar uma lâmpada não vai encontrar, a escola não tem energia elétrica.

Em compensação, num canto existe um freezer grande e novinho em folha, que nunca foi usado, ele chegou no início do semestre e se depender da energia vai continuar ocupando espaço, servindo de decoração", comenta Claudemir Gomes, presidente do Conselho Tutelar de Barreiros - PE

Em outra escola falta carne para a merenda dos estudantes... E quando tem, é um risco à saúde: 70 quilos de carne foram encontrados com o prazo de validade vencido, como mostram fotos tiradas na semana passada.

Nas escolas, também faltam carteiras, porque muitas estão quebradas."É uma situação muito difícil, então faltando bancas, faltando merenda, então eu acho que a permanência de um aluno dentro da escola é muito difícil", afirma Gomes.

O Conselho Tutelar vai encaminhar as denúncias ao Ministério Público. A prefeitura de Barreiros informou que a comida estragada foi recolhida e enterrada. E que a partir de amanhã a merenda volta a ser distribuída para os oito mil alunos, das 36 escolas municipais.

A prefeitura disse ainda que uma comissão vai analisar os outros problemas mostrados na reportagem, como a presença de morcegos e de cozinhas improvisadas nas salas de aula.

Fonte: Jornal Hoje

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